O protocolo de risco cirúrgico é feito para reduzir os riscos de mortalidade do paciente, aumentando as chances de sucesso da cirurgia.
Esse risco pode ser formado por classificações, como a classificação ASA e também por exames físicos e/ou testes de apoio.
Trata-se de um cálculo formado com base na avaliação clínica e também laboratorial, recomendando ou não a cirurgia.
Toda operação cirúrgica conta com riscos, e por conta disso cada caso deve ser analisado com base nos fatores citados acima (avaliação pré-anestésica) e outros.
Algumas doenças têm potencial de aumentar o trauma operatório ou impactar na recuperação do paciente, como por exemplo:
doenças crônicas;
histórico familiar;
natureza da cirurgia;
falta de nutrientes.
Assim, é tomada a decisão de realizar a cirurgia ou não, pois caso o risco se iguale ou supere ao benefício que a cirurgia trará, a recomendação é não realizar o procedimento.
Um exemplo comum é a cirurgia em pessoas com mais de 70 anos de idade, pois dependendo do caso, pode ser que a cirurgia não traga tantos benefícios quanto o risco, uma vez que o estado de saúde pode estar fragilizado.
Com o estado de saúde assim, a cirurgia é recomendada em poucos casos, pois ela sobrecarrega os sistemas do organismo, em especial o aparelho cardiovascular (coração e vasos sanguíneos).
Em casos como o de idosos, é necessário que o aparelho cardiovascular seja forte para não colapsar durante a cirurgia.
Quando a saúde está fragilizada, é comum que a cirurgia possa causar:
sequelas;
complicações a saúde;
demora para a recuperação;
óbito;
entre outros.
Por conta disso são realizados os diversos testes e classificações, que também determinaram se a avaliação será ampla (com exames e diagnósticos por imagem) ou não.
