Consulta pré-anestésica

O tempo de jejum adequado é muito importante para segurança durante o procedimento anestésico-cirúrgico. O seu cirurgião ou o anestesista lhe passará as orientações para que você fique confortável, com o menor tempo possível de jejum.

A consulta pré-anestésica é o melhor momento para esclarecer todas as dúvidas e discutir todas as opções, inclusive com a participação dos acompanhantes. Durante a consulta o paciente será examinada e, se necessário, serão solicitados alguns exames complementares.

Serviços de saúde convenientes

Consultas on-line

As consultas pré anestésicas necessita de avaliação presencial para exame físico do paciente. No momento , não estão sendo realizadas. Dúvidas após a consulta o paciente pode entrar em contato com o médico

Consultas em sua casa

Caso o pacinete tenha dificuldade de locomoção, poderá ser agendado consulta no domicilio do paciente. Favor verificar possibilidade pelo WhatsApp ou pelo formulário de contato

Consultas Urgentes

Não aendentemos urgências. Mas podemos verificar possibilidade de atendimento em horário especial caso o paciente esteja necessitando.

Serviços e Tratamentos.

Avaliação pré-anestésica.

Na avaliação préanestésica, o médico vai avaliar sua saúde de uma maneira global, como um check-up, para conhecer seu histórico clínico, inclusive o de sua família, e avaliar os possíveis riscos relacionados ao processo. Assim, é possível ter estratégias planejadas para superar complicações que podem surgir.

Toda avaliação pré-anestésica deve incluir:

1) Anamnese, incluindo medicação em uso, alergias e comorbidades.

2) Avaliação da capacidade funcional.

3) Preditores de via aérea difícil.

O mais usado é a classificação de Mallampati, mas deve incluir outros, como abertura oral, estado dos dentes, grau de mobilidade cervical, distância tireomentoniana e esternomentoniana.

4) Exames complementares.

Não há consenso dos exames mínimos obrigatórios, mas os livros clássicos em anestesiologia trazem a recomendação expressa na lista

ANESTESIA NO PACIENTE ASMÁTICO

A asma é um problema de saúde pública que afeta 16% da população mundial. É uma doença inflamatória crônica que acomete as vias aéreas centrais e periféricas bem como o parênquima pulmonar. A inflamação acarreta um processo de injúria e reparação determinando alterações estruturais descritas como remodelamento, que incluem fibrose subepitelial, hipertrofia e hiperplasia das células mucosas e musculares lisas dos brônquios, bem como aumento da vascularização nas paredes das vias aéreas. O remodelamento é responsável pela redução fixa nos diâmetros das vias aéreas e aumento na reatividade das vias aéreas dos asmáticos, condições presentes mesmo nos pacientes assintomáticos. A hiper-reatividade cursa com broncoconstrição e hipersecreção de muco, que reduzem os fluxos ins- e expiratórios, aumentam o esforço respiratório, levam à hiperinsuflação pulmonar, alterando a mecânica pulmonar e a relação ventilação/perfusão, com impacto na morbimortalidade e na prevalência de eventos adversos durante a anestesia.

A fim de evitar complicações durante a anestesia, deve-se fazer uma avaliação pré-anestésica criteriosa, traçar estratégias profiláticas, otimizar as condições clínicas do paciente e definir a técnica anestésica mais adequada a cada caso. Na avaliação prévia do paciente asmático deve-se interrogar se o paciente já se submeteu à anestesia geral sob intubação traqueal e atentar para relatos de alergias, medicações em uso para controle dos sintomas e fatores precipitantes da asma. Relatos de infecção respiratória recente, presença de dispneia noturna ou nas primeiras horas da manhã, assim como sibilos e/ou ruídos adventícios exacerbados no exame físico inicial, são importantes sinais de alerta e sugerem a necessidade de melhor avaliação por um pneumologista. Exames complementares como gasometria arterial e provas de função pulmonar podem ser indicados. Antes da anestesia, pacientes com volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) < 80% devem estar em uso de corticosteroides regularmente. O fumo ser descontinuado a fim de reduzir os níveis de carboxihemoglobina. Na presença de hiper-reatividade da via aérea ou broncoespasmo, os agonistas β2-adrenérgicos inalatórios associados aos corticosteroides no pré-operatório melhoram a função pulmonar e minimizam o reflexo broncoconstrictor durante a intubação. A premedicação com midazolam ou diazepam é recomendável e segura para os asmáticos e uma ansiolise adequada reduz a incidência de complicações perioperatórias.

Durante a anestesia geral, com ou sem intubação traqueal, ocorre redução do tônus das vias aéreas superiores e aumento da resistência ao fluxo aéreo. A instrumentação da via aérea induz broncoconstrição mediada pelo sistema nervoso parassimpático e pela ativação dos terminais aferentes das fibras C periféricas, que liberam substância P e neurocinina A. Por esta razão, nos asmáticos a anestesia regional deve, sempre que possível, ser considerada como primeira escolha. Nos casos em que a anestesia geral seja inevitável, preconiza-se o uso de broncodilatadores e corticosteroides profilaticamente e da máscara laríngea ao invés do tubo traqueal.

Na asma, os anestésicos inalatórios possuem efeito broncodilatador direto, atenuam a reatividade das vias aéreas, a liberação de histamina e o seu efeito anti-inflamatório sobre as vias aéreas já foi demonstrado em estudos recentes. Estado de mal asmático, ou asma refratária é aquela que não responde ao tratamento convencional com oxigênio, broncodilatadores e corticosteroides, evoluindo progressivamente para insuficiência respiratória grave, necessitando internação em UTI, intubação e assistência ventilatória, por períodos superiores a 24h. Nessas situações, a administração dos anestésicos inalatórios, por curtos períodos de tempo, tem se mostrado extremamente eficaz, restabelecendo o volume corrente, a oxigenação, os parâmetros hemodinâmicos, bem como permitindo a extubação do paciente.

Dentre os anestésicos venosos, a quetamina é considerada uma boa escolha pelas suas propriedades broncodilatadoras e simpaticomiméticas, capazes de prevenir e reverter a broncoconstrição induzida pela histamina durante a intubação. Outro agente venoso comumente utilizado nos asmáticos é o propofol, pois induz menos broncoconstrição que o tiopental e o etomidato e não altera a mecânica pulmonar.

Quanto aos opioides, apesar de sabermos do seu potencial para liberar histamina, eles são considerados seguros para uso em pacientes com hiper-reatividade das vias aéreas. Os opioides têm a propriedade de suprimir o reflexo da tosse e também de possibilitar um aprofundamento do nível da anestesia, efeitos bastante desejáveis durante a anestesia de pacientes asmáticos. O fentanil e seus sucedâneos são rotineiramente empregados na indução da anestesia e podem promover rigidez torácica, que erroneamente pode vir a ser interpretada como broncoconstrição. A sua administração lenta evita a ocorrência deste efeito.

Em relação aos relaxantes musculares, vecurônio, rocurônio, cisatracúrio e pancurônio são considerados os mais seguros para uso nos indivíduos asmáticos. Excepcionalmente, atracúrio e mivacúrio também podem ser usados, mas cuidadosamente, pois estes liberam histamina de modo dose-dependente, podendo induzir broncoconstrição. A reversão do bloqueio neuromuscular nos asmáticos deve ser evitada uma vez que os agentes utilizados para esta finalidade (neostigmina e fisostigmina) podem causar bradicardia, aumentar a produção de secreção e induzir broncoespasmo.

Os anestésicos locais do tipo amida possuem a propriedade farmacológica de atenuar ou bloquear a condução nervosa e os reflexos autonômicos. Nos asmáticos, a administração de lidocaína, por via endovenosa ou inalatória (preferencialmente associada à agonista β2), é recomendada previamente à estimulação das vias aéreas (aspiração, intubação) para supressão dos reflexos da tosse e da broncoconstrição. Além disso, sabemos que anestésicos locais administrados na anestesia regional são absorvidos a partir do espaço peridural para a corrente sanguínea, acarretando os mesmos efeitos protetores descritos anteriormente, o que corrobora a vantagem da anestesia regional nos asmáticos.

No perioperatório, ao se observar qualquer dificuldade ventilatória, deve-se imediatamente descartar: obstruções no tubo (presença de secreções, dobras no tubo ou circuito), intubação seletiva, broncoaspiração, embolia, edema pulmonar e pneumotórax hipertensivo. Deve-se aprofundar o nível da anestesia administrando anestésico inalatório ou intravenoso com 100% de oxigênio e agonistas β2 inalatórios. A epinefrina intravenosa ou subcutânea é indicada nos casos de broncoespasmo grave. Corticosteroides podem ser usados, mas seus efeitos ocorrem somente após 4-8h. A aminofilina induz taquicardia e hipertensão e seu uso é contraindicado em situações agudas. Para se minimizar o risco de broncoespasmo, a extubação deve ser efetuada em plano profundo de anestesia, desde que nenhuma dificuldade de acesso às vias aéreas tenha sido identificada durante a indução da anestesia. Nos casos em que isto não seja possível, os opioides e a lidocaína podem auxiliar na atenuação dos reflexos traqueobrônquicos e laríngeos e no aumento da tolerância à presença do tubo traqueal antes que este possa, finalmente, ser removido com segurança.

O conhecimento dos mecanismos envolvidos na asma, da farmacologia e das técnicas anestésicas indicadas para uso nos asmáticos possibilita que anestesiologistas e intensivistas otimizem as condições ventilatórias desses pacientes, atenuando a hiper-reatividade da via aérea, induzindo broncodilatação e minimizando as complicações perioperatórias, tratando-as de modo eficiente, quando estas ocorrerem.

Anestesia Regional no Paciente com Doença Neurológica Preexistente

Pacientes com doença neurológica preexistente representam um desafio único para o anestesiologista que está contemplando uma técnica anestésica regional. Uma avaliação pré-operatória completa é vital para estabelecer o estado neurológico basal do paciente. Os anestesistas devem estar cientes dos fatores de risco para complicações neurológicas pós-operatórias durante a seleção de candidatos adequados para um bloqueio central ou periférico e adaptar sua técnica para minimizar esses riscos o máximo possível. Embora a maioria dos distúrbios neurológicos preexistentes não sejam contraindicações absolutas à anestesia regional, a decisão de prosseguir com uma técnica regional deve ser tomada individualmente, caso a caso, pois pacientes selecionados podem se beneficiar de uma técnica anestésica regional em comparação com outros anestésicos. ou opções analgésicas.

Anestesia Geral na Cirurgia Pediátrica

Como é realizada a anestesia?

A anestesia geral começa com uma punção venosa para injeção dos anestésicos, ou com a inalação do anestésico por uma máscara facial. Ambas as técnicas são seguras e devem ser discutidas previamente com os pais e, se possível, com a criança também, para definirmos a melhor opção.

Mesmo que a opção para iniciar a anestesia seja a inalatória, todas as crianças serão puncionadas, geralmente uma veia da mão ou do braço, onde será instalado um soro fisiológico. O soro é utilizado para injeção de outros anestésicos, dos antibióticos quando necessários, e das medicações para dor e enjoo.

O anestesista é um médico especialista em anestesia e ficará durante todo o procedimento cuidando dos sinais vitais do paciente: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura e ritmo do coração, além de outros dados.

A anestesia é um processo contínuo e de acordo com a cirurgia. Isso significa que a anestesia não vai acabar antes da cirurgia. A criança fica anestesiada o tempo necessário para o procedimento. Ao término, os anestésicos serão “desligados” e o efeito termina suavemente.

 

Técnicas combinadas

Dependendo do tipo de cirurgia, o anestesista pode sugerir a combinação da anestesia geral com os bloqueios de nervos. Os bloqueios são amplamente utilizados na anestesia pediátrica, são seguros e proporcionam a realização da anestesia geral mais “leve”, com um despertar mais suave e confortável para criança.

Depois que a criança estiver dormindo anestesiada, uma pequena quantidade de anestésico local será injetada próximo do nervo, anestesiando apenas a região que inerva o local da cirurgia.

Outros bloqueios, como os realizados na coluna vertebral, podem ser combinados com a anestesia geral, mas são reservados para os procedimentos de maior porte e cirurgias mais complexas. É importante ficar claro que todos os bloqueios só serão realizados após o consentimento dos pais e das crianças com idade para opinar.

Recuperação e Reações alérgicas

Ao término da cirurgia, todos os pacientes vão para a sala de recuperação. Este é o local onde a criança continua monitorizada e tem uma equipe especializada para ajudar na recuperação da anestesia – até que a criança esteja totalmente acordada e confortável para ser liberada para enfermaria ou ter alta para casa.

As reações alérgicas aos anestésicos e a outras medicações durante a cirurgia são eventos extremamente raros. Em todos os grandes hospitais de cirurgia pediátrica, nenhum teste para alergia é realizado previamente. Caso ocorra qualquer reação alérgica, a criança estará monitorizada, com acesso venoso para administração dos medicamentos necessários e o anestesista é um especialista que está treinado e pronto para diagnosticar e tratar qualquer tipo de alergia.

Converse com o seu filho

Não se esqueçam que as crianças e até os adolescentes têm os pais como referência. Se os pais estão calmos, a criança também ficará calma. É importante que a criança entenda por que ela está indo ao hospital. Use palavras conhecidas e um discurso encorajador. As crianças maiores ficam mais confortáveis quando participam das decisões.

O melhor momento para começar a conversar com seu filho sobre a cirurgia depende da idade e isso pode ser discutido com seu cirurgião. Deixe bem claro que quando ela voltar do centro cirúrgico, vocês estarão esperando por ela. E para os adolescentes, que eles serão respeitados e não ficarão expostos e despidos sem necessidade.

O risco de um procedimento anestésico-cirúrgico sempre vai existir, mas uma equipe treinada, num ambiente seguro e com bons equipamentos fazem esse risco ser o menor possível.

Cirurgião e anestesista fazem parte da equipe cirúrgica, um bom cirurgião terá sempre ao seu lado, um bom anestesista.

Saúde materna

Os tipos de anestesia possíveis para um parto são:

  • Raquianestesia: anestesia aplicada na coluna e geralmente usada para cesariana, situação em que ela retira a sensibilidade da parte inferior do abdome e das pernas, com duração de aproximadamente 3 ou 4 horas. Pode ser usada também em parto normal, com dose menor de medicação, para alívio imediato da dor; neste caso a sensibilidade tátil e das contrações é mantida, com redução apenas do processo doloroso;
  • Peridural: também aplicada nas costas, seu uso é mais comum em parto normal. Como a raquidiana tem efeito passageiro e o parto pode demorar, esta anestesia permite a manutenção de um cateter no espaço peridural da coluna, por onde se injeta anestésico em quantidade e intervalo ditados pelo processo doloroso, ou seja, se a dor piorar, injeta-se mais um pouco de medicação;
  • Duplo bloqueio: a combinação das modalidades anestésicas citadas anteriormente;
  • Anestesia geral: rara em partos, usada apenas em casos de emergência extrema. Ela é endovenosa e deixa a paciente desacordada. Somente é usada se for preciso efeito anestésico imediato.

Converse com o médico anestesista na hora do trabalho de parto e ele lhe indicará a melhor técnica dependendo de sua situação.

Pequena cirurgia

anestesia local promove bloqueio da sensibilidade em determinada região do corpo por meio do uso de medicações chamadas de anestésico local. O uso pode ser tópico (gel, spray ou pomadas) ou por infiltração (injeção da medicação na pele e subcutâneo). Ela é um tipo de anestesia administrada por médicos de diversas especialidades e odontologistas.

anestesia local não priva a consciência do indivíduo, sendo comumente utilizada em procedimentos pequenos e superficiais. 

Como age a anestesia local?

anestesia local é um método anestésico que tem como intuito bloquear reversivelmente as terminações nervosas de determinada região, mantendo o indivíduo em pleno estado de consciência. A metodologia bloqueia os receptores para dor em regiões mais superficiais, impedindo o envio dos sinais de dor para o cérebro.

Essa anestesia pode ser combinada a outros tipos de anestesias, como a sedação e anestesia geral, com o intuito de minimizar o incômodo doloroso da sua infiltração na pele e subcutâneo e permitir que o paciente fique mais confortável durante o procedimento cirúrgico.

Ela também é utilizada para auxiliar no controle da dor após o procedimento cirúrgico. 

Quando a anestesia local é indicada?

Diversos procedimentos médicos de pequeno porte e superficiais, estéticos e até mesmo dentários podem se beneficiar do uso da anestesia local.

anestesia local é utilizada frequentemente pelos anestesistas para fazer um botão anestésico na pele antes de realizar a anestesia peridural ou raquianestesia, uma vez que as agulhas desses procedimentos são mais calibrosas e consequentemente o paciente sente mais dor quando a pele é perfurada e não está anestesiada.

Quando há a necessidade de entubar um paciente acordado ou durante a realização de procedimentos endoscópicos, é usado um spray e gel anestésico na boca e garganta do paciente, tornando o procedimento menos doloroso e diminuindo os reflexos do paciente. 

Limitações do uso

Há um limite da quantidade de anestésico local que pode ser administrado, ou seja, quando a dose segura de administração é atingida não se deve continuar o seu uso devido a toxicidade sistêmica da medicação.

Tecidos com inflamação e infecção impedem a ação efetiva da medicação por alteraram o pH do local, portanto a anestesia local pode não bloquear adequadamente a região.

Outro fator limitante é que embora ela impeça que o paciente sinta dor, ela não bloqueia a sensação de manuseio no local. Isso para alguns pacientes pode ser extremamente desconfortável. Neste caso pode vir ser necessária uma sedação leve para minimizar o desconforto do paciente ao longo do procedimento.

Riscos da Anestesia Local

Processos alérgicos ao anestésico local são extremamente raros.

Quando o anestésico local é administrado nos tecidos, ele é absorvido pelo sistema circulatório e age nos outros sistemas do organismo. Devido essa ação sistêmica existe uma dose máxima segura baseada no peso do paciente.

A intoxicação é a complicação mais temida e pode levar o indivíduo à distúrbios cardíacos e neurológicos. Alguns sinais premonitórios indicam esse efeito tóxico como gosto metálico na boca, distúrbios visuais e auditivos. Distúrbio na fala, tremores, convulsões, parada respiratória e cardíaca são os efeitos esperados quando o indivíduo recebe uma dose exacerbada de anestésico local.

Benefícios do uso

O principal benefício quando não associado a outras técnicas anestésicas é que os pacientes não necessitam de jejum e podem retomar as suas atividades em seguida ao seu uso.

Informações importantes para o paciente

Cancelamentos

Confidencialidade

O Código de ética médica é muito claro quando diz que é vedado ao médico “revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente”. O sigilo profissional, chamado também de confidencialidade, é uma obrigação ética do médico e garantia do paciente de que as informações fornecidas no momento do atendimento de saúde sejam mantidas em sigilo, independentemente do teor, da área de atuação do profissional e da condição do paciente, incluindo informações obtidas de menores de idade.